A estratégia da Distribuição para combater o desperdício alimentar
A cada ano, são desperdiçados ou perdidos um milhão de toneladas de alimentos em Portugal, segundo dados fornecidos pela APED, esta manhã, nas instalações da Câmara Municipal de Lisboa. A associação e a autarquia assinaram um protocolo de colaboração com o objetivo de promover uma atuação concertada para a promoção e consciencialização da responsabilidade social no âmbito da prevenção e combate ao desperdício alimentar

Rita Gonçalves
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A cada ano, são desperdiçados ou perdidos um milhão de toneladas de alimentos em Portugal, segundo dados fornecidos pela APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição), esta manhã, nas instalações da Câmara Municipal de Lisboa. A associação e a autarquia assinaram um protocolo de colaboração com o objetivo de promover uma atuação concertada para a promoção e consciencialização da responsabilidade social no âmbito da prevenção e combate ao desperdício alimentar.
Por outro lado, segundo a Organização das Nações Unidas, até 2050, será necessário mais que duplicar a produção atual de alimentos para fazer face às necessidades no Mundo. O tema entrou agora na agenda mediática portuguesa, e também internacional, mas, seguramente, há mais de 15 anos, que o setor da Distribuição adota políticas de solidariedade e está atenta a estas questões”, sublinhou Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED. Não é, no entanto, o setor da distribuição o principal doador aos bancos alimentares, conta Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome. “Ainda muito trabalho pode ser feito com a Distribuição, já que hoje é a indústria e a agricultura os setores que mais contribuem para reduzir a fome. Há as grandes campanhas de recolha feita nos supermercados mas são os consumidores a doar, comprando os alimentos à distribuição”.
Entre as principais propostas da associação que defende os interesses das cadeias de distribuição em Portugal destacam-se a redistribuição de produtos aptos para consumo, desde que cumpram as regras de segurança alimentar, fazer entrar na cadeia de valor produtos não calibrados, e promover a compra de proximidade, assim como a aquisição de produtos nacionais, sublinha Ana Isabel Trigo Morais. A APED sugere ainda o alívio das “restrições de legislação” e reitera o compromisso do setor em procurar novas medidas para as embalagens, que respondam aos novos hábitos de consumo, assim como em rever o portefólio para que “não haja produtos a mais” face ao perfil de consumo de cada região que constitui o País.
O Hipersuper vai explorar este tema na próxima edição impressa (julho)